enquanto me verga o pranto
não lhe beijo, não lhe beijo um tanto
o açoite do desprezo faz meu grito
um grito mudo, violento
um grito guardado no lamento
rasgado em verbo constrito
enquanto me verga o pranto
não lhe beijo, não lhe beijo um tanto
embora a figura da dor desenhada
em riscos de cicatrizes, conquanto
em tela a arte em vida resenhada
que verbera pena de amor estanco
enquanto me verga o pranto
- Autor: Hébron (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 17 de novembro de 2021 21:06
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 16
Comentários2
Boa noite, amigo Hébron.
Lindo e bem versado rondel.
Não sabia que você faz esse estilo.
Você me fez lembrar que num outro site conheci esse estilo através de uma poetisa que postou a " regra". Até me arrisquei a compor um.
Talvez eu o poste aqui, outro dia.
Meu abraço.
Edla, obrigado! É um rondel! Conheci esse formato com o Nelson.
E vc, que é uma sonetista, certamente terá facilidade nesse tipo de composição. Queremos ver o seu...
Abraço
Como sempre mais um poema tocante, cheio de emoções conflitantes de um coração que sabe bem conjugar o verbo amar e em poemas se expressar para nós deleitar! Chapéu!
Muito obrigado, Maria Dorta!
Sua visita é sempre estimulante.
Abraço
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