Anoitece no bosque da minh'alma,
Onde vicejam as flores no ninho,
E o luar que surges assim com calma,
Remonta lembranças em meu caminho.
Na escuridão que o peito não acalma,
Caminhando pelas sombras, sozinho,
Trazia-lhe fenecida em minha palma
A flor alvíssima como um arminho.
Cantam os ventos pelo cemitério,
E eu sigo olhando para o céu nitente
Acompanhado de alvura e mistério...
Remotas imagens andam comigo,
Melancolias nas brumas d'um poente
Que iluminavas-te no teu postigo.
Thiago Rodrigues
- Autor: Thiago R ( Offline)
- Publicado: 14 de novembro de 2021 18:45
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 12
Comentários1
Profundo e muito sentimental...continue a poetar.
Obrigado pelo comentário.
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