RIPA NO LOMBO

Jucklin Celestino Filho

 

Não me cubro

Com a bandeira brasileira,

Me exibindo enrolado nela,

Nem me trajo de camisa verde e amarela,

Alardeando patriotismo,

Mas no fundo,tudo mentira,

De quem finge com cinismo

Ser cidadão do bem,

E é sujeito Ativo de tudo que é mazela!

Meu rosto ficaria rubro

De vergonha se eu procedesse

Com tamanha desfaçatez.

 

O exibionismo,

Tal asneira,

Não invoco, qual aqueles

Que não é coisa de agora,

Servem ao desiderato

De trajarem-se com camisas

Da Seleção Brasileira,

Exibindo um falso patriotismo,

Tal os patos amarelos

Que desfilavam Brasil afora.

 

A economia, bate no teto do fracasso total.

A eles próprios, os patos , afeta:

Gasolina a 7, 44 reais, mês a mês

Preço aumentando, inflação

Na base do assombro,do governo, retumbante tombo,

A incompetência atesta.

Dois dígitos.O miseré, cresceu de vez.

A que se prestam?

Se nem mesmo eles sabem do que protestam...!

Na verdade, a ripa castiga-lhes o proprio lombo!...

Alguns, desempregados;

Outros, que trabalho os tem, arrocho salarial,

Com o agravante dos salários congelados!

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

JUCKLIN CELESTINO FILHO
 
  • Autor: Poeta (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 7 de novembro de 2021 09:37
  • Categoria: Sociopolítico
  • Visualizações: 21
Comentários +

Comentários1

  • Claudia Casagrande

    e vamos de esperança, sem muita confiança... quem sabe...
    parabéns!



Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.