É o que risque do seu
Calendário, o mapa infame da fome,
Nódoa que avilta
Enormemente o homem.
Oprime-lhe o peito, triste, a mendigar,
A alma de tormento, grita,
Entremente,diz a musa da esperança:
'Quem espera sempre alcança".
A maldade avança. Mas um dia cansa.
A tempestade, por mais intensa,
O vento rapidamente vai dissipar.
Contudo, uma sentença
Propugna contas a pagar
Aquele que tanto mal
Aos pobres semeia,
E norteia
Algo em si, que lhe é natural:
A crueldade incrustada
No perverso coração.
Tende-se que o povo soberano,
Titular do voto,dará nas urnas,
A resposta incisiva:O sujeito
Derrubará do trono!
Os dias voltarão do povo no poder :Brasil
De todas as cores, de todas as crenças, de
Todos os Credos, de todas as etnias.
Uma mistura de encanto, fetiche e magia!...
Pátria do branco, do mulato,
Do negro,do índio. De todos os filhos,
Deste abençoado Rincão!
Comentários2
Boa tarde poeta.
Vibrante e verdadeiros o teu poema.
1 ab
Eu creio, caro poeta!
Abraços,
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