Jucklin Celestino Filho

O POVO NO PODER

O Brasil de direito e de fato,

É o que risque do seu

Calendário, o mapa infame da fome,

Nódoa que avilta

Enormemente o homem.

Oprime-lhe o peito, triste, a mendigar,

A alma de tormento, grita,

Entremente,diz a musa da esperança:

'Quem espera sempre alcança".

A maldade avança. Mas um dia cansa.

 

A tempestade, por mais intensa,

O vento rapidamente vai dissipar.

Contudo, uma sentença

Propugna contas a pagar

Aquele que tanto mal

Aos pobres semeia,

E norteia

Algo em si, que lhe é natural:

A crueldade incrustada

No perverso coração.

Tende-se que o povo soberano,

Titular do voto,dará nas urnas,

A resposta incisiva:O sujeito

Derrubará do trono!

 

Os dias voltarão do povo no poder :Brasil

De todas as cores, de todas as crenças, de

Todos os Credos, de todas as etnias.

Uma mistura de encanto, fetiche e magia!...

Pátria do branco, do mulato,

Do negro,do índio. De todos os filhos,

Deste abençoado Rincão!

 
 
 
  • Autor: Poeta (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 6 de Novembro de 2021 13:37
  • Categoria: Sociopolítico
  • Visualizações: 45

Comentários2

  • Nelson de Medeiros

    Boa tarde poeta.
    Vibrante e verdadeiros o teu poema.

    1 ab

  • Shmuel

    Eu creio, caro poeta!
    Abraços,



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