Azke

"outro capítulo,"



Ela carrega o meu exílio, eu caminho por lá
E todos os meus dias são entregues, mesmo lugar
Milhares de peças descalças, sem vozes, até
A minha parte, que dela reclama, dela, não é

O que faço com esse espelho descrente?
Onde esconderei meus erros de sempre?
Se, por dúvida consumida for um tempo e vertigem?
Ou se essas preces deixadas não mais me vestirem, eu

Congregarei em póstumas lápides daquela que servirei
Um espectro! Sem olhos e desperto para servir o chão
Não há asas aqui.. não há cores e nem outra versão

E repete.. tantas quanto forem as vezes de nega-la
O meu inferno é a morada de sua pele que nunca me cala
E eu ainda, devoto dessas tintas, por ela, serei..

 

 

..eu sei,

  • Autor: Azke (Offline Offline)
  • Publicado: 5 de Novembro de 2021 17:02
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 5


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