Ela carrega o meu exílio, eu caminho por lá
E todos os meus dias são entregues, mesmo lugar
Milhares de peças descalças, sem vozes, até
A minha parte, que dela reclama, dela, não é
O que faço com esse espelho descrente?
Onde esconderei meus erros de sempre?
Se, por dúvida consumida for um tempo e vertigem?
Ou se essas preces deixadas não mais me vestirem, eu
Congregarei em póstumas lápides daquela que servirei
Um espectro! Sem olhos e desperto para servir o chão
Não há asas aqui.. não há cores e nem outra versão
E repete.. tantas quanto forem as vezes de nega-la
O meu inferno é a morada de sua pele que nunca me cala
E eu ainda, devoto dessas tintas, por ela, serei..
..eu sei,