"Soneto de mover-te, tabuleiro"

Azke



 

"(...)Sentei-me defronte dela, do alvo busto e meus umbrais;
E, enterrado na cadeira, pensei de muita maneira
Que qu'ria esta ave agoureira dos maus tempos ancestrais,
Esta ave negra e agoureira dos maus tempos ancestrais,
Com aquele "Nunca mais".(...)"

 

(O corvo)

Edgar Alan Poe[F.P.]

 

 

 

...

 

 

 

 

 

A que deveria comprometer em ato pouco..?
Em breve lenha afixada por arder demais
A que serviria me de um sonho louco? Se.
Em razão desajustada, eu dissesse: nunca-mais!!

Fosse o corvo desfigurado de leituras e cenas
Ou a fé do próprio desejo a leito que se indispusesse
Todas as cartas e casas da minha sentença, e.
Ainda assim,  um comum auxílio de crer nesta prece..

Eu serviria me de frutos longínquos do mar, e
Eu me permitiria tornar a morrer outra vez, que
Tanto, tanto me deixou sem despedidas

Tanto, tanto que alcança a fé desta letra devolvida
Embora nem lhe seja um próprio canto, mas
Qual resistência afável de cobrir o nome que jaz:

 

Aqui.

  • Autor: Azke (Offline Offline)
  • Publicado: 4 de novembro de 2021 20:44
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 8


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