Congrega-me,
Basta-me ao interior decomposto
De gostos envoltos à mesma mão
O tempo confinado só pelo corpo
Em mesmas verdades dessa ilusão
Acima!
Por violenta cena de imprecisa voz
Nem linhas, nem tintas que servem
E todos os teatros vestidos de nós
E todos esses dias que te atrevem
Da mais perfeita conclusão,
Do ato de intromissão por presença
Nem que a selva seja toda vencida
Nem que a relva queime, indevida
E eu não me fartarei..
No pacto de reação ou insistência
Em mão aberta de um sol convicto
Na noite inteira, na que te convido,
meu amor,
- Autor: Azke ( Offline)
- Publicado: 30 de outubro de 2021 14:46
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 51
Comentários1
Boa tarde poeta.
Sofisticada declaração de amor num soneto peculiar.
1 ab
Obrigado por ler, Nelson!
Um abraço.
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.