Ando pouco ativa.
Ando muito introspectiva.
Ando presa e solta ao mesmo tempo.
Sim, sem tempo de mostrar o quanto estou viva.
Toda guardada, embalada aqui dentro.
Eu, meus protótipos sendo revisados a minha revelia.
Sentindo medo do que não quero que sobreviva.
Cheia de coragem para encarar a fuga.
E pronta para o curto tempo de vida.
Enrustida tantos anos, com duas semanas prometidas.
Feito a cigarra que cantando agoniza.
Dando o que posso, desde ninfa até a minha ecdise.
Que minha promissora fase me avise.
E que meu canto estridente em vibrações se eternize...
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Autor:
LUCITA (Pseudónimo (
Offline) - Publicado: 26 de outubro de 2021 19:38
- Comentário do autor sobre o poema: Porque todos temos nossas fases...
- Categoria: Natureza
- Visualizações: 31
Offline)
Comentários7
Sim, com certeza, amiga colibri. Belo poema, Lucita!
Boa noite!
Olá poetisa Lucita. Sobre a cigarra, fico pensando: primeiro parece que ensaia o canto, "coachando" como querendo pegar no tranco. Depois canta, parece, tudo de uma vez. Estaria ela meditando antes de ir para seu final? Curiosamente não despreza seu talento. Que bom ler teu poema, Lucita. Abraços fraternos e um beijo no seu coração.
Muito bem expresso teu momento pendular. Faz parte das fases da vida. Depois a gente se equilibra. Chapéu!
Texto maravilhoso querida Lucita, parabéns!
Belo . parabens
Amo todos vocês amigos poetas.
Sei que entendem minhas esquisitices...
Amei
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