Lírio Reluzente

Melancolia

Sob a areia quente do vale do deserto 

Caminhei perdido em tentação 

Minha pele ardia

Como a lava quente do vulcão 

Lágrimas caíam

Com as lembranças de uma constante solidão 

Como prego martelado na madeira

Minha alma latejava 

Eu era um fardo, um alguém sem amor

Apenas um medíocre 

Saturado de dor

E foi assim...

Que um poeta sem destino 

Redigiu estes versos 

E agora...

É o fim

  • Autor: Lírio Reluzente (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 24 de Outubro de 2021 06:52
  • Comentário do autor sobre o poema: Melancolia Chove E não há guarda chuva para a alma.
  • Categoria: Triste
  • Visualizações: 15

Comentários2

  • Nelson de Medeiros

    De fato... Quando a chuva da solidão cai na alma não existe guar chuva pra ela... Ela molha e molha muito.

    1 ab

  • Edla Marinho

    Boa tarde, menina reluzente!
    Sei muito bem o que é essa tal solidão, essa que gera lindos versos!
    Feliz tarde!



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