ASSALTO
Chico Lino
Depois de galopar
Veloz na poeira do asfalto
Sobre sua motocicleta
Olhar decidido
Chegou frente ao banco
Apeou como de um cavalo
O suor colava seu corpo
À camisa
Colocou a máscara
Sobre boca e nariz
Para se protejer e aos outros
Abriu a porta do banco decidido
Sacou da carteira surrada
Que estava dentro da pochete
O cartão
Fez em silêncio
Uma tomada de crédito
De valor irrisório
Para pagar em noventa e seis vezes
Na saída, ofegante
Confere o extrato da transação
Com dolorosa certeza:
Foi assaltado…
-
Autor:
Chico Lino (Pseudónimo (
Offline)
- Publicado: 19 de outubro de 2021 22:57
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 117
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.