Transeuntes.

Beatrizsa_1

Observando os transeuntes

eu´me indagava quais seriam

os seus sonhos, tormentos

ou se já teriam, afinal

atirado-os todos ao relento;

Minha visão os via

mas tão rápido como um sopro

simplesmente desapareciam

e eu não os enxergava;

De repente atinei

que minha visão verteu-se

numa imensa turvadez,

e de tanto ver os transeuntes

me tornei um tanto vagal

e enxergar pareceu-me banal;

Eu assim mesmo, pois

me cansei,

os sonhos e tormentos defazei

vi nascer em mim alguém amorfo

e no final, de repente

como um sopro

um transeunte encarnei.

  • Autor: Beatrizsa_1 (Offline Offline)
  • Publicado: 17 de outubro de 2021 20:49
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 35
Comentários +

Comentários1

  • Nelson de Medeiros

    Boa noite poeta
    Interessante e intrigante poema...
    Mas, bem escrito e bom de ler.
    1ab



Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.