Através da grade da janela
Vejo a lua etérea e prateada,
Brilhando solitária e indiferente
A sua própria luz amortizada
Pela luz artificial das hidrelétricas.
Contemplo a lua fria
E brilhante,
Na imensurável distância
Do universo
E confesso a minha nostalgia.
Noite estranha,
Duas vezes iluminada,
Tão diferente,
Daquelas da minha infância,
Quando apenas a lua prateava,
Os campos,
As casas,
E as estradas.
- Autor: LEIDE FREITAS (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 17 de outubro de 2021 12:32
- Categoria: Reflexão
- Visualizações: 12
- Usuários favoritos deste poema: Poesia, Eu Sou iamai
Comentários3
Ainda bem que a lua ainda brilha, mesmo que a cidade tente ofuscá-la.
Lindo poema, Leide.
Abraços!
Obrigada! Fico feliz que gostou.
Lindo mesmo! Até lembrei de uma canção:
..."Oh, lua branca de fulgores e de encanto
Se é verdade que ao amor tu dás abrigo
Ah, vem tirar dos olhos meus, o pranto
Ah, vem matar essa paixão que anda comigo"...
Boa noite?
Obrigada! Boa noite!
Viva a nostalgia, querida Leide!
Se toda nostalgia rende uma poesia como esta, que seja bem-vinda.
Feliz semana, abraços!
Obrigada! Feliz semana!
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.