Através da grade da janela
Vejo a lua etérea e prateada,
Brilhando solitária e indiferente
A sua própria luz amortizada
Pela luz artificial das hidrelétricas.
Contemplo a lua fria
E brilhante,
Na imensurável distância
Do universo
E confesso a minha nostalgia.
Noite estranha,
Duas vezes iluminada,
Tão diferente,
Daquelas da minha infância,
Quando apenas a lua prateava,
Os campos,
As casas,
E as estradas.