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LEIDE FREITAS

NOSTALGIA

Através da grade da janela

Vejo a lua etérea e prateada,

Brilhando solitária e indiferente

A sua própria luz amortizada

Pela luz artificial das hidrelétricas.

Contemplo a lua fria

E brilhante,

Na imensurável distância

Do universo

E confesso a minha nostalgia.

Noite estranha,

Duas vezes iluminada,

Tão diferente,

Daquelas da minha infância,

Quando apenas a lua prateava,

Os campos,

As casas,

E as estradas.