Por descuido

Helio Valim

 

Teimoso besouro cascudo

desajeitado, mas, obstinado

teima que voa, então, desastrado

escorrega num pulo, por descuido.

 

Triste sofrer de um povo inculto,

desinformado, portanto, alienado

sofre com governante desastrado,

eleito com seu voto, por descuido.

 

Tal insano governo obscuro,

como besouro desastrado,

finge que voa, mas, atabalhoado

despenca no presente, sem futuro.

 

Besouro bem não voa, mas, tenta

e, destrambelhado, até se arrisca.

Governo incompetente se enfrenta,

pois, não governa apenas fustiga.

  • Autor: Helio Valim (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 11 de outubro de 2021 18:14
  • Comentário do autor sobre o poema: Pelo menos o besouro cascudo voa! Amigos, apresento o projeto “Isolamento, do Caos ao Imaginário”, crônicas e poemas sobre a realidade caótica do nosso país. Caso queiram conhecer, o livro encontra-se em pré-venda, pela Kotter Editorial. Obrigado. https://kotter.com.br/loja/isolamento-do-caos-ao-imaginario-helio-valim/
  • Categoria: Sociopolítico
  • Visualizações: 24
Comentários +

Comentários2

  • Nelson de Medeiros

    Boa noite poeta.

    Muito bom como sempre são teus escritos.
    1 ab

    • Helio Valim

      Olá, Nelson.
      Muito obrigado por ler o poema e pelo gentil comentário.
      Um abraço

    • Elfrans Silva

      Voa e tem aquele Róla ***** que enrola seus achados "descartados" pata um buraco nk chão kkkk
      Alguns besouros pareciam surgir na época natalina. Nós, garotos, gostávamos de ver suas cores.
      Mas esse do qual você fala...apanhar com a peneira e prender na latinha é pouco pra eles rsrsrs Agora já falo como adulto KKKk Boa noite amigão. Excelente semana pra vc e a família.

      • Helio Valim

        Olá, Efrans.
        Obrigado pelo comentário. "apanhar com a peneira e prender na latinha é pouco pra eles" , concordo.
        Excelente semana e um abraço



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