Nelson de Medeiros

CLARIVIDÊNCIA



CLARIVIDÊNCIA

Existe nela, uma aura resplendente,
Meio arroxeada que descortino,
Foco etéreo que nasce,  imagino,
De alguma Luz Maior aurifulgente!

Vejo seu imo, sou clarividente!
Pois eu juro, nasci com este tino,
E pelos olhos d! alma, simplesmente
Eu sei e sinto tudo de inopino!

Por isso posso ler aquele olhar!
E, se outro por ventura pudesse,
Da mesma forma  também o penetrar,

Certamente haveria de sentir
Toda a estranha atração que ele exerce,
E que teima minha alma consumir!

  • Autor: Nelson de Medeiros (Offline Offline)
  • Publicado: 15 de Maio de 2020 09:51
  • Categoria: Amor
  • Visualizações: 34


Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.