Entristecido coloquei a rede no terraço e adormeci
Nem mesmo as estrelas no céu eu quis ver mais
Com o coração doendo e os olhos água escorrendo
Começo a sonhar com ela voltando e me querendo
O luar do sertão é bonito quando vivendo com emoção
Mas sem ela junto de mim o vazio é poço sem fundo
O luar não ilumina noite nenhuma nessa solidão
Sei que no amanhecer do dia a tristeza vai dobrar
A passarada voando e cantando não vou ver nem ouvir
O orvalho no verde da mata não haverá sem o sol a brilhar
Vou querer tomar o café olhando nos olhos dela
Como sempre foi, mais ali comigo ela não vai estar
Vou rezar pra Nossa Senhora proteger e cuidar dela
Me dando força e coragem pra essa saudade eu aguentar
Em cima da cama que nós dormimos deixo uma flor
Vou sair pra lida levando no fundo do chapéu o seu retrato
De hora em hora vou ver e lembrar dos seus beijos e abraços
Nós dois juntos passeando de mãos dadas pelos arvoredos
Quero ela de volta linda e perfumada nos meus travesseiros
Acabar com essa tristeza! Te ter toda inteira e não aos pedaços.
Cláudio Reis
- Autor: Claudio Reis ( Offline)
- Publicado: 10 de outubro de 2021 11:22
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 18
Comentários4
Muito lindo! Este paixão caipira é arrebatadora mesmo!!!
Abraços ao poeta colibri, Cláudio Reis.
Shmul querido amigo!
Como é bom te-lo no meio de nós!
Abraços.
Eta paixão!!
Bonito poema, amigo Cláudio.
Feliz tarde de domingo!
Abraço.
O caipira tem seu jeito próprio de se apaixonar, não é amiga? Rsrsrs
Sempre amiga e presente!
Abraços.
Paixão, arrebatadora, e linda de ler!
Um lindo amor poético, digno de um grande poeta Colibri !
Encantada!
Quanta alegria toma conta do meu Sêr com seu comentário, poetisa amiga Geralda!
Sempre terás de mim carinho e admiração pelo bem que és !
Abraços. Siga feliz.
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