Veja só como é fácil a rima, minha Maria
No passado, eu não usava tanto, ia
Pois hoje, nada faço, apenas eu fazia
Já não corro mais, eu...antes corria
Antigamente, eu não chorava, só sorria
Não tinha tristeza, somente alegria
Sexo então...quase toda hora queria
Hoje, isto vai se tornando nostalgia
Caramba, como a vida se torna agonia
Nem sabemos, se veremos um novo dia
Se bebemos demais, na certa teremos azia
Se comermos então, é uma baita desinteria
Creia...que esta situação... eu nunca queria
Se eu pudesse, o tempo... juro que pararia
Não deixava o tempo correr.... e não envelhecia
Seria sempre jovem, fazendo arte e estripulia
Talvez, até aqui não estaria, a escrever poesia
O que para alguns, até possa ser uma alegria
Ou para outros, uma tristeza, a página vazia
Sem este poeta louco, a escrever todo dia
Assim vou arrastando, esta vida, de tanto ia
Esperando, alegrar, quem me lê, ou que lia
Com carinho, vou seguindo esta minha via
Que me levará, um dia, a encher a tumba vazia.....
- Autor: Príncipe dos poemas e do amor (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 1 de outubro de 2021 12:08
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 61
Comentários1
Aqui a escrita e o lirismo se encontram, eis-me fiel espectador deste encantamento. Enquanto escrevo a lembrança destes versos me fazem pleno, por compreender que provo deste terreno, de comemorar bodas de poesia...pura nostalgia ao reler em plenitude estas pílulas poéticas que em meus ouvidos vertem-se em melodias me despindo de toda consciência cética. Um forte abraço deste leitor que tanto o admira, faltam palavras em meu dicionário de bolso, se fosse este um palco certamente estaria rouco. Aplausos de um apreciador de vossa nobre arte
Junior, nem sei como agradecer seus comentários, que recebo como um balsamo, que acalenta a alma, embala o coração, e aquieta minha alma, tão carente, pela solidão em que vivo. Meu muito obrigado.
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