SENHOR DAS HORAS
Adiante só as horas
Mas nem os relógios alcançam
A suserania do tempo
Com a vida e seus ponteiros.
Minutos e segundos
Largam-se num ciclo vicioso
E na sua lentidão
São tão ligeiros
Que parecem desdenhosos
E em seus passos de indefinição
Corre nas nuvens
Montado no ar
Embala as ondas
Estremece o mar.
Passa por entre as selvas
Por entre os homens
E como o gelo das cordilheiras
Derretido em sua foz
Ora é rio ora é mar.
Frio
quente
Lento, veloz
É assim o tempo em busca de nós!
- Autor: Carlos (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 30 de setembro de 2021 13:44
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 8
Comentários2
Lindo poema, em agradável e sonoro ritmo!
O tempo é sempre uma grande inspiração...
Abraço, caro Lucena
Outro, meu caro poeta. Obrigado pela leitura
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