Gisele Cunha

Abolição da escravatura


Aviso de ausência de Gisele Cunha
NO

Em 13 de maio de 1888

Houve a suposta anulação da escravidão

Mas parece que realmente forá assinada a lápis

Pois muitos anos se passaram

E o povo negro, continua amarrado a um sistema perverso Excludente, preconceituoso...

Até quando sofreremos o peso por ter a cor da pele preta?

Vergonha foi manchar nossa história com a cor vermelha

Até hoje os gritos dos negros ecoa

A margem do centro Nas favelas, nós subúrbios, nos becos dos guetos...

O sangue não parou de escorrer

Antes eles usavam correntes, mordaças, chicotes...

Hoje matam com fuzil, e revólver....

Infelizmente o sofrer ainda é presente

Pois os algozes permanecem vivos

E o povo negro, tendo que provar sua existência em um mundo iludido Para sobreviver.

Autora: Gisele Cunha

  • Autor: Ninasorriso (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 13 de Maio de 2020 14:04
  • Comentário do autor sobre o poema: Esta poesia fala de um passado triste, e de um presente ainda sofrido, um futuro de incertezas que a população negra tem que ser resistente até fim para sobreviver.
  • Categoria: Sociopolítico
  • Visualizações: 3

Comentários1

  • Rodrigo ®

    Bom poema, que retrata a escravidão para lembrar que apenas foi assinada a abolição e muitos finge ter esquecido com o passar dos tempos.

    • Gisele Cunha

      Boa noite Rodrigo! Verdade, infelismente foi assinada nesta data e no dia 14/05/1888 lá estavam os escravos perdidos sem rumo no mundo. Como seus algozes permanecem vivos ainda sofremos o peso por termos a cor da pele preta. Vamos ser sinônimo de resistência até o fim.



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