Em 13 de maio de 1888
Houve a suposta anulação da escravidão
Mas parece que realmente forá assinada a lápis
Pois muitos anos se passaram
E o povo negro, continua amarrado a um sistema perverso Excludente, preconceituoso...
Até quando sofreremos o peso por ter a cor da pele preta?
Vergonha foi manchar nossa história com a cor vermelha
Até hoje os gritos dos negros ecoa
A margem do centro Nas favelas, nós subúrbios, nos becos dos guetos...
O sangue não parou de escorrer
Antes eles usavam correntes, mordaças, chicotes...
Hoje matam com fuzil, e revólver....
Infelizmente o sofrer ainda é presente
Pois os algozes permanecem vivos
E o povo negro, tendo que provar sua existência em um mundo iludido Para sobreviver.
Autora: Gisele Cunha