Meu soneto, soneto que não quisera
sequer de amor falar ao meu sentido
secura, que num chão tão ressequido
tolera, e a inspiração num vazio gera
Pudera, o amor é de carregada quimera
que na poética o alguém é pressentido
permitido, e então, do coração ouvido
cantando a satisfação, cada primavera
Meu verbo suspira por tal afeto podido
querido, para poetar um ardor contido
e então, ter o atraente verso no papel
E a prosa, paquera, cada sedutor acaso
à maneira da paixão, e sem ter o prazo
espera, pelo soneto ao sentimento fiel
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
10/08/2021, 19’00” – Araguari, MG
copyright © Todos os direitos reservados
Se copiar citar a autoria – Luciano Spagnol
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- Autor: poeta do cerrado - Luciano Spagnol (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 18 de setembro de 2021 05:17
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 9
Comentários2
O poeta escreve sonetos com maestria e beleza , parabéns , abraço .
Obrigado pelo elogio. Abraços.
Muito bonito, com sonoridade musical que encanta. Ótimo!
Abraço
Obrigado pela leitura e comentário. Apreciados. Abraços.
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