Oi pai, escuta minha voz daí distante
A saudade é redundante, é impotência
A falta de teu tom forte me é constante
A vida sente a lacuna da tua existência
A roseira do jardim é lembrança radiante
Ter tido os teus ensinamentos, essência
guardadas no peito aqui tão palpitante.
Neste dia dos pais, a minha reverência
Ei pai, perdoa as falhas por mim operante
Se fui negligente foi por pura contingência
Pois, no meu amor és um amor gigante
Nas minhas veias corre a tua aparência
Na concepção o que sou, teu semelhante
No coração, a nostalgia de tua ausência...
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
Cerrado goiano - agosto de 2016
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- Autor: poeta do cerrado - Luciano Spagnol (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 16 de setembro de 2021 08:44
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 67
Comentários3
Lindo soneto /homenagem!
Pai é um ser inesquecível, na vida levamos seus ensinamentos...
Um lindo dia pra ti, poeta!
Meu abraço.
Obrigado. Igualmente. Abraços
Bravo!!!Bravo
Muito obrigado.
Lindo e bem feito, mais valioso ainda como homenagem filial. Parabéns!
Muito obrigado. Saudações.
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