SONETO AO MEU PAI

... poeta do cerrado ... Luciano Spagnol



Oi pai, escuta minha voz daí distante
A saudade é redundante, é impotência
A falta de teu tom forte me é constante
A vida sente a lacuna da tua existência

A roseira do jardim é lembrança radiante
Ter tido os teus ensinamentos, essência
guardadas no peito aqui tão palpitante.
Neste dia dos pais, a minha reverência

Ei pai, perdoa as falhas por mim operante
Se fui negligente foi por pura contingência
Pois, no meu amor és um amor gigante

Nas minhas veias corre a tua aparência
Na concepção o que sou, teu semelhante
No coração, a nostalgia de tua ausência...

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
Cerrado goiano - agosto de 2016

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Se copiar citar a autoria – Luciano Spagnol

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