Filipe Miguel Baptista Pires

Qual sentimento efémero!


Aviso de ausência de Filipe Miguel Baptista Pires
NO

Hoje acordei envolto numa névoa 

Um manto branco gigante 

Não te via em Évora 

Senti uma revolta gritante.

 

Nunca senti nada do género 

Experimentei ir a Portalegre 

Qual sentimento efémero 

Nenhuma emoção alegre.

 

Parti em direção ao Algarve 

Na esperança de ver o meu sol 

Senti-me um ser alarve

E extremamente só.

 

Corri então até Bragança 

Com a convicta esperança 

De te ver à minha frente 

Mas foi deveras comovente.

  

Restou-me viajar até à foz

Pois já me doía a voz 

De tanto chamar por ti

Então dei por mim, 

 

A sonhar que estava acordado 

Mas eu estava deitado 

Ao teu lado aconchegado.

 

Um pesadelo durante o sono

Quase como um abandono 

Feliz por acordar 

E nos teus olhos olhar. 

 

Amo-te minha companheira 

Já não sei como seria 

Viver daquela maneira 

Durante o sonho, na correria.

 

 

 

 

 

 

 

 

A

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  • Autor: F. Pires (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 15 de Setembro de 2021 19:30
  • Categoria: Amor
  • Visualizações: 19

Comentários1

  • Edla Marinho

    Boa noite, poeta!
    Ainda bem que foi sonho, não é?
    A realidade é a beleza do amor correspondido.
    Lindos versos!
    Meu abraço.



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