NO
Hoje acordei envolto numa névoa
Um manto branco gigante
Não te via em Évora
Senti uma revolta gritante.
Nunca senti nada do género
Experimentei ir a Portalegre
Qual sentimento efémero
Nenhuma emoção alegre.
Parti em direção ao Algarve
Na esperança de ver o meu sol
Senti-me um ser alarve
E extremamente só.
Corri então até Bragança
Com a convicta esperança
De te ver à minha frente
Mas foi deveras comovente.
Restou-me viajar até à foz
Pois já me doía a voz
De tanto chamar por ti
Então dei por mim,
A sonhar que estava acordado
Mas eu estava deitado
Ao teu lado aconchegado.
Um pesadelo durante o sono
Quase como um abandono
Feliz por acordar
E nos teus olhos olhar.
Amo-te minha companheira
Já não sei como seria
Viver daquela maneira
Durante o sonho, na correria.
A
- Autor: F. Pires (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 15 de setembro de 2021 19:30
- Categoria: Amor
- Visualizações: 19
Comentários1
Boa noite, poeta!
Ainda bem que foi sonho, não é?
A realidade é a beleza do amor correspondido.
Lindos versos!
Meu abraço.
Bom dia cara poetisa
Muito grato por suas palavras.
Bem haja.
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