Poemas de lipe

O poeta que morre

Acordar sentindo o coração saltar, A cada dia perco meu ar, entre as dores que ora são dolorosa e em outras prazenteira .

As escrituras tornaram fiéis a mim, D'onde posso desabar sem que ninguém me ouça, gritar sem ao menos querer chamar atenção, e por fim manter a serenidade da vida 

O poeta morre todos os dias, morre por procurar respostas onde, talvez, não encontrará, morre por criar psicoses, morrer por entrar numa linha do tempo e acaba se perdendo, morre por tentar escrever seus delírios .

Porém o verdadeiro poeta cria um paradoxo entre a vida e a morte, pois toda morte é um novo recomeço, até onde se sabe o poeta não morre, ele renasce todo instante para inspirar a serenidade de viver .

                    Santos, lipe.

  • Autor: Poemas de lipe (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 8 de Setembro de 2021 20:57
  • Comentário do autor sobre o poema: O verdadeiro poeta não morre! Passei muito tempo sem escrever minhas poesias e isso me incomodava demais, sabia que estava sentindo falta de algo, mas não tinha compreensão. Acabei entrando numa tolice de geração devido às redes sociais etc. Mas graças a minha escrita, que é meu refúgio, o poeta renasceu!
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 13

Comentários1

  • Antropoetico

    "Porém o verdadeiro poeta cria um paradoxo entre a vida e a morte, pois toda morte é um novo recomeço, até onde se sabe o poeta não morre, ele renasce todo instante para inspirar a serenidade de viver" Simplesmente lindo seu poema!



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