Poemas de lipe

O poeta que morre

Acordar sentindo o coração saltar, A cada dia perco meu ar, entre as dores que ora são dolorosa e em outras prazenteira .

As escrituras tornaram fiéis a mim, D\'onde posso desabar sem que ninguém me ouça, gritar sem ao menos querer chamar atenção, e por fim manter a serenidade da vida 

O poeta morre todos os dias, morre por procurar respostas onde, talvez, não encontrará, morre por criar psicoses, morrer por entrar numa linha do tempo e acaba se perdendo, morre por tentar escrever seus delírios .

Porém o verdadeiro poeta cria um paradoxo entre a vida e a morte, pois toda morte é um novo recomeço, até onde se sabe o poeta não morre, ele renasce todo instante para inspirar a serenidade de viver .

                    Santos, lipe.