Os sonhos misturam-se na varanda
Banham-se de outros sonhos
Dos que passam pela rua
Dos que acenam na casa vizinha
Dos que observam silenciosos
Dos que ignoram a travessia...
Os sonhos mesclam-se com árvores
Flores, prédios e cetins
Às vezes clamam por mais um detalhe
E às vezes somem num festim.
Os sonhos mancham-se e borram-se e beijam-se
Nas varandas variadas
Nos corações de outrora
Nos bosques aqui defronte
E no surgimento da aurora.
Os sonhos são radiantes
E não perguntam ao sonhador
"Que queres? Que fazes? Vou adiante?"
São sem cautela
E sem pudor!
Os sonhos confundem-se de novo
E a estrada é maior que qualquer um...
- Autor: noi soul ( Offline)
- Publicado: 8 de setembro de 2021 15:55
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 15
Comentários2
Boa noite, menina.
Os sonhos não pedem licença, " são sem cautela e sem pudor", realmente.
Amei os versos.
Tenha uma linda noite, meu abraço!
Grata por sua apreciação, minha querida. Um abraço apertado 🙂
Apesar da agitação do cenário urbano, os sonhos se filtram, delicados e mágicos.
Parabéns, poeta!
Abraços e boa noite!
Obrigada por sua presença, minha querida. Um abraço poético 🙂
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