a imagem do teu corpo
sob a luz da lua
surge na minha mente me arrancando
o ar.
e como a roupa que te veste no inverno,
quero te cobrir;
ao mesmo tempo que quero te desnudar,
como a roupa que te falta no verão.
teu toque fica marcado na minha pele
feito tatuagem.
é a brasa que queima
e a pluma que alisa.
em mais ou menos tempo,
além do ar tu me arranca
a pele e incendeia.
a partir daí,
nem o tempo apaga tua chama,
teu rastro.
nem te apaga.
mais autorias no instagram @versosquevoam
- Autor: Débora ( Offline)
- Publicado: 11 de maio de 2020 21:34
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 10
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.