a imagem do teu corpo
sob a luz da lua
surge na minha mente me arrancando
o ar.
e como a roupa que te veste no inverno,
quero te cobrir;
ao mesmo tempo que quero te desnudar,
como a roupa que te falta no verão.
teu toque fica marcado na minha pele
feito tatuagem.
é a brasa que queima
e a pluma que alisa.
em mais ou menos tempo,
além do ar tu me arranca
a pele e incendeia.
a partir daí,
nem o tempo apaga tua chama,
teu rastro.
nem te apaga.
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