Observo suave caminhar,
o leve pisar, daquele gato.
Constrito sorvo absorto
a introspecção desse ato.
Sem alarido corta o remanso.
Em sutil movimento arredio,
salta um momento fugidio
para o silencioso descanso.
Como num ritual sagrado
cada dogma é celebrado
com reservada harmonia,
paz e inusitada calmaria.
Especulo por zeloso sigilo
que cerca ecumênico fato,
o sacro respeito ao sossego
que venero, saúdo e acato.
Alheio ao impassível felino
percebo aturdida verdade,
a importância do silêncio
pacificador da realidade.
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Autor:
Helio Valim (Pseudónimo (
Offline) - Publicado: 24 de agosto de 2021 12:15
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 16
Offline)
Comentários2
Boa tarde, poeta.
O silêncio, tão necessário, às vezes, não é?
Gostei da criação, muito legal!
Meu abraço.
Olá, Elda.
Obrigado pela leitura e pelo comentário. O poema ressalta a busca pela introspecção.
Um abraço
Bravo poeta!
Não a to a se diz que " a palavra vale prata e o silêncio vale ouro"
Estar só, em meditação, em silencio profundo e afastado das mazelas do mundo nã é solidão, antes é contrição com o que há de mais elevado.
1 ab
Olá, Nelson.
Obrigado pelo comentário. Concordo com você, muitas vezes, o silêncio é um bem precioso.
Um abraço
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