Nascera indiferente
Mas somente no Outono é que despertara
Será que estava doente
Apaixonara-se pelo sol poente
Ficara sem alternativa, estava viva
Agora podia escolher entre a coroa e a cara
Seu baralho não tinha reis, somente valetes e damas
No seu sono agora agitado
Rolava toda noite pela cama
Ora para um, ora para o outro lado
Casara-se com a oportunidade
A liberdade que sempre lhe faltara
Em fidelidades tão claras
Entre o vigoroso resplendor do sol
E o brilho diáfano da lua
Entre o ouro e a prata
Entre o cão e a gata
Sentia-se mais sorte e nua
Agora ia para rua e se fazia serenata
Agora era bastante e inconstante
Era crua...
- Autor: Vênus (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 23 de agosto de 2021 21:14
- Categoria: Reflexão
- Visualizações: 14
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