Thiago R

Lua Solitária

Exala a tarde teu último lamento,

Almas que guardais aqui os teus segredos,

Solitária ao cântico dos ventos 

Vai a lua surgindo nos arvoredos.

 

Na solidão dos ermos monumentos,

Ao cantochão dos sonhos que lhe vejo,

Nos caminhos flóreos e lutulentos,

No bosque enluarado do meu peito. 

 

Pelas sombras tu foste entristecida,

Branca como o lírio dos pesares 

Que floriste numa campa esquecida.

 

Ai, tem essa lua pálida e calma,

A solidão plangente dos luares 

E a tristeza que eu sinto em minha alma. 

 

Thiago Rodrigues 

 

 

  • Autor: Thiago R (Offline Offline)
  • Publicado: 20 de Agosto de 2021 18:41
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 59

Comentários2

  • Edla Marinho

    Boa noite, poeta
    Impossível não gostar de versos tão lindos, embora meio tristes.
    Amei!
    Meu abraço.

    • Thiago R

      Obrigado. Boa tarde.

    • Shmuel

      Lindo, um privilégio ler seus poemas!
      Abraços ao poeta, Thiago R.

      • Thiago R

        Obrigado pelo sincero comentário. Um abraço.



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