As bruxas estão à solta!
Ou será que não?
Quando se trata de má sorte
Existe pouca superstição
Mas a sexta-feira treze
Assombra o imaginário popular
O ser humano amedrontado
Elege como "Dia do azar"
Cruzar com um gato preto
É motivo pra assustar
Proteja seu bichano
Há quem queira judiar
Se quebra o espelho
Acredita que tá lascado
Usar um amuleto
Afasta o mal olhado
Alguns trancam as portas
Outros evitam sair de casa
Batem na madeira
Não passam embaixo da escada
Quem vê um chinelo virado
Logo pensa em desvirar
Se deixar o pente cair
Trata logo de pegar
Em 1980
O cinema se superou
O lendário Jason Voorhees
Nos jovens tacando o terror
Simpatia de proteção?
Acho isso hilário
Mito ou crendice
Só consigo dar risada
Quem acredida no azar
Não conhece o poder de Deus
Fé no que é bom
Não há o que temer
O negócio, como tudo na vida
É buscar o equilíbrio
Investir em coisas novas
Curtir rolês mais criativos
- Autor: Lírio Reluzente (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 13 de agosto de 2021 19:57
- Comentário do autor sobre o poema: Azar mesmo é não saber amar e ser incapaz de enxergar a felicidade nos pequenos detalhes
- Categoria: Surrealista
- Visualizações: 13
Comentários1
Querida Reluzente, a segunda curtida é a minha marca como um simbólico elogio ao seus versos.
Parabéns.
Um beijo.
Que lindo! Obrigada pelo gesto nobre
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