De onde escrevo não há telhas que me cubram das chuvas, ou capas que protejam a face
De onde escrevo não há roupas que cubram o corpo ou sapatos que comportem os pés
Aqui, de onde rabisco palavras e pontos, as paredes são feitas de cores e os bancos de nuvens macias,
Aqui, de lugar nenhum, eu aprendi a ver de olhos fechados a beleza que anda lado a lado com a feiúra que eu digo enxergar
É bem aqui que eu não sinto mas choro, me perco e imploro, pra alguém me encontrar
É bem aqui que as dores são belas e a tristeza singela, sussurra me amar
- Autor: Lidia Lorena ( Offline)
- Publicado: 6 de agosto de 2021 11:13
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 7
Comentários1
Lídia Lorena, gerou um texto ótimo. As vezes nos sentimos em lugares assim, como o descrito por ti.. Dever ser o cantinho de quem escreve coisas.
Bom dia!
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