Comercio de Consumo em Massa!

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Qual o momento exato, 

Que a culpa preenche o ser?

Quão monstruoso e impiedoso,

É, o sentimento de angústia;

-Matando de forma lenta, dolorosa e fria.

 

As marcas no corpo,

Simbolizam os resquício

Da loucura embrionária,

Advinda da dor, culpa e angústia.

 

O malfeito, que jamais 

Será desfeito.

Ferida que a muito foi aberta,

E a qual jamais cicatrizara.

 

O simples fato, de ser sozinho,

Rodeado de gente;

- Está gente rasa, vivendo 

Uma alegria comprada.

 

O ato de enlouquecer, 

Tem maior valia,

Que viver, uma felicidade 

Falsa e descabida.

 

A culpa da falta de ignorância,

Marca a pele;

- Rompendo em sangue, e 

Lacrimejando os olhos.

 

Quanto mais perfeita,

Aparenta a vida;

- Mais fútil e fugas, 

É o ser que nela habita.

 

Se por ser feliz, 

Designa o ser, a futilidade;

- Maior seja a loucura,

O sofrimento, a angústia e a culpa.

 

Diante disso, viver na ignorância,

Fingir ser o que não se pode ser;

- Torna o ser inútil,

E sem sentimentos derradeiros.

 

Fica a mercê da inércia,

Feito água de poço;

- Parado e a deriva,

Da escassez.

 

Ser louco, em um mundo, de 

Sanidade comprada, soa mais vivido, mais vibrante;

- Que viver, em meio, a uma sociedade entorpecida, em ignorância e felicidade negociável!

 

 

 

Obra: Um pequeno rascunho.

Autoria: Karen Schneider.

26/07/2021.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  • Autor: KS (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 27 de julho de 2021 10:50
  • Categoria: Sociopolítico
  • Visualizações: 36


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