Ainda cabe em mim o menino de sorriso largo e pés descalços
Que pela fresta da janela, quieto olhava o relâmpago para depois ouvir o trovão
Aquele que ficava a observar as abelhas pousando nas flores do rústico jardim
E também as formiguinhas enfileiradas carregando retalhos de folhas pelo chão
O menino que a tarde, sozinho se deitava de costas sobre a terra do quintal
P'ra ver n'aquele imenso azul celeste as nuvens brancas
Formando seus preferidos bichos, no ar flutuando, com sua imaginação
Pensador das bondades contidas no seio da mãe natueza
Livre leve e solto em seu descompasso inocente, alegre e frugal
Mesmo com o tempo adiantado trazendo o cansaço no corpo
Ainda cabe em mim o menino irreverente e sem medos
Aquele que abraça as pessoas querendo
com elas brincar
Sentado ao relento sob a luz do luar, para contar e ouvir estórias
Juntos descobrindo o amor para felizes
serem neste tempo de viver
Fazendo novas amizades; seguindo em frente vai o menino! Aprendendo a amar.
Cláudio Reis
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Autor:
Claudio Reis (
Offline) - Publicado: 21 de julho de 2021 16:10
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 8
Offline)
Comentários2
Nada como um olhar carinhoso na saudosa infância. Tão tênue e emotiva narrativa poética.
Abraços, ao colibri Claudio Reis.
Shmul meu bom amigo colibri,
Um olha para dentro de nós mesmos e reencontramos outros que já fomos.
Abraços poeta querido.
Mereceu uma curtida, prezado Cláudio.
Um abraço.
Muito me honra sua visita nobre poeta Maximiliano Skol.
Abraços.
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