Sempre no mesmo horário no mesmo lugar

Nas madrugadas te chamava, nelas te encontrava,agora... as noites são longas,os dias não chegam... acho que te perdi nessa procura costumeira.

Não lembrava, até esquecia,nada mais escrevia, só pensava em você… falta sentia dos deslizes da pena, idéias? nem tinha mais,as madrugadas eram para você.

Agora? Só resta lembrar,das histórias contadas,dos sonhos perdidos... tudo eu soube,tudo ouvi, tudo falei, lembranças do passado te mostrei,procurei relíquias perdidas e te entreguei.

Devaneios nada era real,fantasias de duas almas que se encontravam, vindo de longe,chegavam escondidas,voltavam cansadas.

Sua dor meu sofrimento,seu sofrimento meu desespero, diante disso te perdi, não sei mais o caminho, há um labirinto, melhor não entrar,todas história foram contadas,todas lembranças    mostradas,todos segredos revelados.

Volto a escrever, traçar no papel os caminhos por onde naveguei,as rotas seguidas,as estradas perdidas, sempre seguindo uma estrela que brilha nas  madrugadas.

Horário marcado, olhar no horizonte, rápido eu encontro,sei a direção,a estrela que mais brilha, sempre no mesmo horário,no mesmo lugar.