Anima Mea

Thiago R

E quando num entardecer cantando,

Eu pensares em ti, tão langorosa,

Os páramos etéreos singrando,

Nas mórbidas brumas, silenciosa.

 

Vereis ainda n'ocaso padecendo,

Esses flóreos e sacros recantos,

Que hás de ir ao me deixar aqui jazendo, 

Onde findam-se as mágoas e os prantos. 

 

Oh! Minh'alma tão triste e solitária,

Como um bosque de cruzes e mistérios 

Que o silêncio ali entoas tua ária.

 

Em meio as brumas que a noite beija,

Singrando rumo aos páramos etéreos 

Qual ave solitária que voeja.

 

Thiago Rodrigues 

 

 

 

  • Autor: Thiago R (Offline Offline)
  • Publicado: 9 de julho de 2021 18:39
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 21


Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.