Porque me tomas por teu desafeto?
Se te abrigas numa decisão de cisão de afeto?
Onde anda a sua afeição?
Na virilidade da aberração de sua mera ação?
Aí, o espaço e o tempo trazem a verdade,
jogando no colo da sociedade o ócio da idade,
em que tomando pra si um situar vulgar,
para se revelar mono em um revel olhar.
Construindo tantos atos bisonhos,
pelo fato de sua nociva vergonha envergar sonhos,
se consumindo de arroubo, vulgaridade e intolerância,
no engodo do arrobo, a impiedade e inoperância.
O solapar de um desdizer com afronta maternal,
sob o apupar desvairado de um amontoado hibernal,
e, por fim, no espargir de um feito que vaticina,
revolta-se contra a vacina numa tresloucada e vã sina.
- Autor: Marcelo Veloso ( Offline)
- Publicado: 9 de julho de 2021 16:29
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 15
Comentários1
Bela poética! Uma mensagem repleta reais significados. Parabéns!
Muito obrigado, Ema. Abraços!
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