pedrocker

Dourada

Era uma divindade

Parecia ter surgido da terra

De alguma caverna ou caichoeira

Ela cheirava a lar

Pela manhã ela emanava a luz do próprio Sol

Já pela noite, passeavamos pelas sombras

Atraentes, enigmática e sóbrias

Pela manhã ela era o Sol

De Baby Doll em sua casa, passava o meu café

De noite ela me chupava, era hematófaga

Sugava meu pescoço

Sugava minha língua

Sugava minhas veias mais salientes

Me dava energia, me alimentava e depois me dava

 Passeio  soturno e lascivo...

Antes de dormi era eu quem a alimentava

Não é vampira, se fazia de bruxa mas é uma divindade.

 

E eu só pedalava a bicicleta.

  • Autor: pedrocker (Offline Offline)
  • Publicado: 29 de Junho de 2021 05:12
  • Comentário do autor sobre o poema: É a primeira vez que sinto vontade de escrever um sentimento. Provavelmente a única, pois dos meus esse é o mais singular de todos.
  • Categoria: Gótico
  • Visualizações: 22


Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.