Era uma divindade
Parecia ter surgido da terra
De alguma caverna ou caichoeira
Ela cheirava a lar
Pela manhã ela emanava a luz do próprio Sol
Já pela noite, passeavamos pelas sombras
Atraentes, enigmática e sóbrias
Pela manhã ela era o Sol
De Baby Doll em sua casa, passava o meu café
De noite ela me chupava, era hematófaga
Sugava meu pescoço
Sugava minha língua
Sugava minhas veias mais salientes
Me dava energia, me alimentava e depois me dava
Passeio soturno e lascivo...
Antes de dormi era eu quem a alimentava
Não é vampira, se fazia de bruxa mas é uma divindade.
E eu só pedalava a bicicleta.