Impermeável
Deixa a chuva molhar
E tudo devaneio mesmo
Quando tudo e chuva
Lava quando eu sangro
A flor se fecha
Antes de comê-la
Esconde seu nome
Revela um segredo de uma abelha
Onde estará está felicidade revessa?
Quando eu danço um tango
Com a solidão sem tanga
Da mágoa brota pus
Mazela que se abre
Como um sabre afiado
Abre passagem
Corta uma mecha do seu cabelo
Quase desfeito pelo vento
Apaga a vela
Abre uma brecha em meu joelho
Singelo elo
Compõe um ambiente aconchegante
Um quarto de quartzo
À parte para amar-te.
EPR
- Autor: Ednei Pereira Rodrigues ( Offline)
- Publicado: 25 de junho de 2021 09:46
- Categoria: Surrealista
- Visualizações: 8
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.