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Ednei Pereira Rodrigues

Tantos devaneios

Impermeável

Deixa a chuva molhar
E tudo devaneio mesmo
Quando tudo e chuva
Lava quando eu sangro
A flor se fecha
Antes de comê-la
Esconde seu nome
Revela um segredo de uma abelha
Onde estará está felicidade revessa?
Quando eu danço um tango
Com a solidão sem tanga
Da mágoa brota pus
Mazela que se abre
Como um sabre afiado
Abre passagem
Corta uma mecha do seu cabelo
Quase desfeito pelo vento
Apaga a vela
Abre uma brecha em meu joelho
Singelo elo
Compõe um ambiente aconchegante
Um quarto de quartzo
À parte para amar-te.
  
         EPR