Carlos Lucena

CENAS

CENAS

Ah, sim!
Um livro
Um espelho 
Um perfume
Uma música
Uma bebida
Me enche o corpo.
Um cinema na sala
Olho o cinzeiro
E me dá uma vontade careta de fumar.
Pego um livro de Drumond, o Carlos
E recito sozinho
Quadrilha
E não me contenho
Com o poema As sete faces
Me deparo com 
E agora José?
Monto meu próprio Show
E num monólogo
Brilho entre as luzes
Das cenas 
Que vão criando atos
Do espetáculo que é a vida!
Vida cheia de sono
E de sonhos
De palcos
Cenas reais
Surreais
Carnavais.
Aí eu sou o livro
Porque vivo de Histórias.
O  espelho,
Porque sou a imagem  
Da realidade construída de cada momento.
O perfume, leva ao tempo que passou.
A música, repouso da alma.
A bebida, escândalo que acalma
E o cinema na sala, bobagem 
Não gosto de filmes.
E o cinzeiro, me dá o cigarro
A fumaça espiralada
Me dá uma fome...

  • Autor: Carlos (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 19 de Junho de 2021 07:07
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 13

Comentários1

  • @(ND)

    Belo versejar poeta, obrigada pela partilha!



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