O silêncio e mais nada eu ouço agora,
Nem o vento murmura no terreiro;
E até mesmo a viola do campeiro
Fez seu canto e já logo foi-se embora.
A criança pequena já não chora,
Nem o galo se ouviu cantar primeiro;
O torpor de Morfeu foi mais ligeiro
E os calou desde a noite à rubra aurora.
É a magia do sono em que repousa
O fantasma que dorme sob a lousa
E a cidade que vive amargurada.
Ele chega ao planeta, lá do espaço
Desce o pólen oculto do cansaço
Na mudez virginal da madrugada.
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                        Autor:    
     
	Qorujo (Pseudónimo (
 Offline) - Publicado: 14 de junho de 2021 14:42
 - Categoria: Não classificado
 - Visualizações: 12
 

 Offline)
			
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