Venho andando por caminhos adentrando o tempo
Percebendo as coisas como elas são em seus lugares temporais e seus afins
Observo com um olhar surpreendido a simplicidade de cada Sêr em meio a complexidade do sistema
Mas as coisas precisam ser e estarem cada uma em seus lugares
Uma borboleta que vem voando em minha direção quase me toca com suas asas coloridas, bem íntima
As árvores que sombreiam de tarde o jardim das belas flores que cultivo, bem próximas
O vento que sopra no meu rosto e os meus pés descalços n'água da chuva
O Sol que se põe por trás da Serra, a Lua que logo vem iluminar a noite, tão envolventes
Tudo passa a ter sentido, nada mais é desconhecido, sim, tudo é normal
Sinto amor por estas coisas, assim como abelha na florada, também pertenço à estas coisas
Sabido em ter a consciência dos que amam e já desapegaram daquilo que perderam, prossigo contemplando
Me uno aos que não mais se iludem
Um bom aluno feliz, Alegre, amando.
- Autor: Claudio Reis ( Offline)
- Publicado: 12 de junho de 2021 13:01
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 16
Comentários2
Lindo, uma poesia destinada as coisas simples e essencial.
Abraços amigo e poeta colibri.
Caro e raro amigo Shmul,
Simples somos poeta!
Abraços
Belo mas será mesmo que não mais te iludes? É meio difícil haha para quem vive apaixonado...sua sinestesia é fenomenal,poeta, até as borboletas confundem você com um cravo: belo,ainda viçoso e oloroso! Aplausos!
Toda regra tem sua exceção!
Até mesmo as abelhas as vezes se iludem pensando ter pólen n'uma linda flor, heim?
Kkkk
Querida amiga Vitória!
Abraços
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