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Logo na concepção, há harmonia.
O corpo e espírito em comunhão.
Aí crescem ouvindo a mesma canção.
O tempo passa muda a sincronia
Então ouvem diferente melodia.
Logo começam a desafinar.
Corpo e mente, cada um em seu lugar.
A separação que não me redime
A pele que habito muito me oprime.
Meu espírito então quer se libertar.
Hoje não entendo essa separação.
O corpo caí, o espírito evolui.
Logo nossa energia então não flui.
Sei que essa é uma complexa questão.
Que reclama muito nossa atenção.
Para compreender, também mudar.
Confesso isso segue a me molestar.
Isso inclusive também me deprime
A pele que habito muito me oprime.
Meu espírito então quer se libertar.
Da imposição arcaica do débil corpo.
Que me dificulta de ser feliz .
Eu que tenho sede de um aprendiz.
E todo limite da vida extirpo.
Minha experiência me dá anticorpo.
Vou todo e qualquer problema enfrentar.
Preciso ver meu corpo acompanhar.
Que espírito e corpo então se aproxime.
A pele que habito muito me oprime.
Meu espírito então quer se libertar.
Minha liberdade é transcedente.
Nossa busca não tem comparação.
Corpo e mente juntos, pura união.
Isso que me deixa pleno e contente.
O corpo não perecer mas que a mente.
Tudo segue junto a se completar.
Vida em harmonia a se estabilizar.
E por muito mas, que lute e esgrime
A pele que habito muito me oprime.
Meu espírito então quer se libertar.
- Autor: Jessé Ojuara (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 10 de junho de 2021 10:19
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 8
Comentários2
Poema maravilhoso,mostrando a oposição e às vezes até a contradição corpo/ espírito. Versos livres bem trabalhados.Aplausos!
Obrigado poetiza.
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