E já não vejo o azul do mesmo jeito,
Aquele azul celeste é diferente,
Também, no firmamento eu espreito
Que até a lua me é indiferente.
E fico a meditar com que preceito
Veio essa diferença em minha mente,
Pois, antes, o que era denso: é rarefeito
E o que me era complexo: é simplesmente...
E não mais duvidoso então medito
Que o meu olhar vê tudo como adeus
De modo inconsciente ou sem conflito,
Isso é bom: significa a despedida
Sem pesar, porque outros dias meus
Prosseguirão mantidos no além- vida.
- Autor: Maximiliano Skol (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 8 de junho de 2021 02:00
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 42
Comentários2
Soneto bem feito, porém, sintomático. Não jogues a toalha, poeta. Vida longa, irmãosito. Baita abraço.
Estamos sempre a nos despedir, diariamente damos adeus ao eu de ontem. Que amanhã você diga olá para si e para a vida. Bela poesia
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