Me derreto na forma de seu corpo
E espero me moldar em você
Os anos passam, me sinto velho
E você juvenil
Anseio pelo o que quero
E você nem decidiu
Quero te proteger em meu colo
Transformar sua dor em alivio
Suas lágrimas em sorrisos
E se eu for a agulha que te pinica?
Ou a dúvida que te implica?
Não sou herói nem vilão
Nem terrivelmente mau ou incrivelmente bom
Você me tem tão facilmente
Como um jogo, me vence
E eu digo: Não te ensino.
Me conte todas as histórias de sua vida
Das mais chatas as mais divertidas
Vamos dividir nossas feridas
Costurar nossos remendos
Até que você puxe uma linha
E eu me desfaça em seu pensamento.
- Autor: PB Almeida (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 7 de junho de 2021 19:27
- Comentário do autor sobre o poema: Este poema é sobre amor, o começo e (talvez) o fim.
- Categoria: Amor
- Visualizações: 21
Comentários2
Ficou no muito bom! Adoro quando você publica suas poesia. Este poema é denso e dócil.
Abraços e poetize sempre, poeta PB Almeida.
Obrigada 🙂
Quem sai aos seus, não degenera. Leitora assídua e poetisa plena.
Parabéns. Belíssimo poema!
Muita obrigada pelo seu comentario 😀
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