Bate tuas asas
no compasso dessa cor.
Na velocidade que abraças
esqueces até a dor.
Beije essa flor,
lacônico amante,
envolve-a com teu amor
Impulsivo e vibrante.
Sem tempo para fidelidade,
sem espaço para ficar,
na busca da tua saciedade.
Eterno amante infiel
voe para o próximo néctar,
na trilha de cobiçado mel.
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Autor:
Helio Valim (Pseudónimo (
Offline) - Publicado: 7 de junho de 2021 12:56
- Categoria: Reflexão
- Visualizações: 41
Offline)
Comentários3
Um poema docemente lírico. Me lembrou o grande poeta Manoel de Barros.
O que me chamou a atenção é a musicalidade das palavras. Muito bom.
Beijinhos
Olá, Maria Lucia. Fiquei feliz com a comparação com o poeta Manoel de Barros, grande naturalista. Obrigado pelo comentário e pelo elogio à musicalidade do soneto. Um grande abraço
Um lirismo leve de um soneto breve...
Muito bom, Helio
Abraço
Olá, Hébron. Obrigado pelo comentário. Um pouco distante da crítica social, mas, sem dúvida, um soneto lírico. Um grande abraço.
Terno e bonito! Abraços,
Olá, Ema. Obrigado pelo gentil comentário. Fico feliz que você tenha gostado. Um abraço.
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